Ao comprar ou vender um veículo usado, uma das primeiras dúvidas que surgem é: quanto tempo demora para transferir um veículo? Essa é uma etapa essencial para garantir que a propriedade do carro ou moto seja devidamente atualizada junto ao Detran, evitando problemas legais e prejuízos futuros.

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o prazo para transferência é de até 30 dias corridos a partir da data registrada no verso do Certificado de Registro de Veículo (CRV) ou no documento digital (ATPV-e). Esse período começa a contar no momento em que o antigo proprietário assina o recibo de venda. Ou seja, quanto antes você iniciar o processo, melhor.
É importante reforçar que, mesmo que o procedimento pareça simples, ele exige atenção. O tempo que o Detran leva para concluir toda a análise e atualizar a documentação pode variar de estado para estado. Em alguns locais, é possível fazer boa parte do processo online, o que agiliza bastante. No entanto, em outros, ainda é necessário comparecer presencialmente para entregar documentos ou realizar a vistoria.
Além disso, há prazos internos do próprio Detran e do agendamento de serviços, como a vistoria veicular, que podem influenciar na duração total. Portanto, não basta considerar apenas os 30 dias permitidos por lei é fundamental se organizar para não perder esse prazo e correr o risco de pagar multa ou acumular pontos na CNH.
Por fim, quem vende também precisa ficar atento: enquanto a transferência não é efetivada, as multas e responsabilidades sobre o veículo continuam vinculadas ao CPF do antigo dono. Isso pode causar muitos transtornos, principalmente se o novo proprietário cometer infrações ou se envolver em acidentes.
Prazo para transferência de veículo vendido
Quem vende ou compra um veículo precisa estar ciente de um ponto crucial: o prazo para transferência de veículo vendido é de até 30 dias corridos, conforme determina o artigo 123 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Esse período começa a contar a partir da data que consta no verso do CRV ou no ATPV-e, após o reconhecimento de firma do vendedor.
Respeitar esse prazo é mais do que uma formalidade: é uma obrigação legal. Deixar a transferência para depois pode gerar dores de cabeça para o comprador e também para o antigo proprietário. Afinal, enquanto a mudança de titularidade não for registrada no Detran, o veículo continua oficialmente no nome do vendedor — o que pode implicar em multas, pontos na CNH e até ações judiciais, caso ocorram infrações ou acidentes.
Além disso, o descumprimento do prazo gera penalidades. A mais comum é a multa por infração média, no valor de R$ 130,16, além de 4 pontos na carteira de habilitação. Mesmo que o novo dono já esteja utilizando o carro, se ele ainda não tiver regularizado a documentação, a responsabilidade continua recaindo sobre o vendedor.
Por isso, uma dica prática é: ao concluir a venda, entregue ou exija imediatamente a cópia do CRV assinado com firma reconhecida. Com isso em mãos, inicie o processo de transferência o quanto antes. E se for MEI, redobre a atenção — manter a documentação em dia evita problemas que podem impactar até a gestão do seu negócio.
Vale lembrar que o processo de transferência pode envolver etapas como agendamento da vistoria, pagamento de taxas e envio de documentos. Portanto, para quem se pergunta quanto tempo demora para transferir um veículo, o ideal é agir logo após a compra ou venda, sem deixar para os últimos dias.
Documentos Vecessários para Transferência de Veículo
Saber quais são os documentos necessários para transferência de veículo é essencial para evitar contratempos e garantir que todo o processo ocorra dentro do prazo legal. Afinal, quanto mais rápido os documentos forem reunidos, menores as chances de atrasos e mais fácil será cumprir o prazo de 30 dias estabelecido por lei.
Veja abaixo a lista dos principais documentos exigidos para transferir um veículo:
- CRV ou ATPV-e (Autorização para Transferência de Propriedade de Veículo Eletrônica), preenchido, assinado e com firma reconhecida do vendedor e comprador;
- Documento de identidade oficial com foto (RG, CNH ou outro documento válido);
- CPF do comprador;
- Comprovante de residência recente, emitido nos últimos três meses;
- Laudo de vistoria veicular, que pode ser feito em empresa credenciada pelo Detran;
- Comprovante de pagamento de débitos, como IPVA, licenciamento e multas pendentes;
- Comprovante de pagamento da taxa de transferência, emitido pelo Detran do estado correspondente.
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Em alguns estados, como São Paulo, Minas Gerais e Paraná, parte do processo já pode ser feito online, incluindo a solicitação de serviços e o envio de documentos digitais. No entanto, a vistoria física ainda é obrigatória, o que pode interferir em quanto tempo demora para transferir um veículo, já que depende da disponibilidade de agendamento nas unidades credenciadas.
Organizar essa documentação com antecedência é uma atitude inteligente — especialmente para quem é MEI e precisa de previsibilidade para não comprometer outras obrigações do negócio. Lembre-se: quanto mais preparado você estiver, mais rápido o processo será concluído, evitando multas e pendências.
Leia também nosso artigo sobre se é possível fazer transferência de veículo com multas.
Como fazer a transferência de um veículo passo a passo
Entender como fazer a transferência de um veículo passo a passo é o caminho mais seguro para evitar atrasos, cumprir as exigências legais e não ultrapassar o prazo de 30 dias definido pelo Detran. Embora o processo varie levemente entre os estados, a maioria segue um roteiro básico que pode ser concluído com tranquilidade, desde que o comprador esteja bem informado.
Veja abaixo o passo a passo completo:
- Reconhecimento de firma no CRV ou ATPV-e
Após a venda, o primeiro passo é reconhecer firma da assinatura do vendedor no documento de transferência. Em alguns estados, já é possível fazer esse procedimento digitalmente via gov.br. - Quitação de débitos
Antes da transferência, é necessário quitar qualquer pendência do veículo, como multas, IPVA ou licenciamento. Isso pode ser feito via site do Detran ou aplicativos autorizados. - Agendamento da vistoria veicular
Com os documentos em ordem, o próximo passo é agendar a vistoria em uma empresa credenciada. Essa etapa garante que o carro está em condições adequadas e sem adulterações. - Separação dos documentos obrigatórios
Reúna RG ou CNH, CPF, comprovante de residência recente, CRV preenchido e o laudo da vistoria. Esses documentos serão entregues na unidade do Detran ou enviados digitalmente, dependendo da localidade. - Pagamento da taxa de transferência
O valor varia por estado, mas é obrigatório. O boleto pode ser gerado diretamente pelo portal do Detran do seu estado. - Entrega da documentação ou envio online
Com tudo pronto, o comprador deve formalizar o processo. Em muitos casos, isso pode ser feito online — o que reduz quanto tempo demora para transferir um veículo. - Recebimento do novo CRLV-e (documento digital)
Após a análise, o novo Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV-e) será disponibilizado digitalmente. Em alguns estados, ele também pode ser impresso.
Esse processo pode levar de alguns dias a algumas semanas, dependendo da agilidade de cada etapa e da estrutura do Detran local. Por isso, é essencial não deixar para a última hora. Quem é MEI e depende de veículos para trabalhar deve ficar ainda mais atento, já que pendências legais podem afetar diretamente a rotina do negócio.
Transferência digital: é possível fazer tudo online?
Com a transformação digital dos serviços públicos, muitos condutores se perguntam: é possível fazer toda a transferência de veículo online? A resposta é: em grande parte dos casos, sim mas com algumas exceções que ainda exigem etapas presenciais.
Nos últimos anos, o Detran de diversos estados brasileiros modernizou seus sistemas e passou a oferecer plataformas digitais para facilitar a vida de quem compra ou vende veículos. Aplicativos como o Carteira Digital de Trânsito (CDT) e portais estaduais permitem acessar documentos, consultar débitos, gerar taxas e até iniciar a solicitação de transferência.
Essa digitalização ajuda bastante a reduzir quanto tempo demora para transferir um veículo, pois elimina etapas como deslocamentos a postos físicos e filas de atendimento. Além disso, o novo formato eletrônico da ATPV-e (Autorização para Transferência de Propriedade de Veículo) já substitui o antigo CRV em papel para veículos registrados a partir de 2021.
No entanto, alguns pontos do processo ainda precisam ser feitos presencialmente. Um deles é a vistoria veicular, exigida para garantir que o carro não possui alterações estruturais, e a assinatura com firma reconhecida, que ainda é necessária em muitos estados. Em breve, essas exigências devem ser substituídas por autenticações digitais, mas, por enquanto, ainda fazem parte da rotina.
Se você é MEI e busca praticidade no dia a dia, usar os recursos digitais disponíveis é a melhor forma de agilizar processos. Inclusive, começar a transferência por canais online pode antecipar prazos e ajudar a evitar multas, especialmente se o veículo for utilizado no transporte de mercadorias, deslocamentos comerciais ou prestação de serviços.
Portanto, embora nem tudo possa ser feito 100% online, o avanço da digitalização já representa um grande ganho de tempo e pode ser decisivo para quem deseja cumprir o prazo e entender, na prática, quanto tempo demora para transferir um veículo com eficiência.